BREVE HISTÓRICO
Criada na década de 1960, influenciada pelo crescimento econômico do Brasil e pelo avanço do trabalho formal, a Saúde Suplementar é regulada pelo poder público, representado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e formada pelas operadoras que são seguradoras especializadas em saúde, medicinas de grupo, cooperativas, instituições filantrópicas e autogestões.
Com a defasagem de quase duas décadas da tabela de pagamentos dos procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) e o subfinanciamento crônico do setor público, as Santas Casas e os hospitais filantrópicos constituíram seus próprios planos de saúde como uma forma alternativa de aumentar a receita, ajudando as instituições a prestarem seus serviços à população e colaborando para que o SUS consiga atender aos pacientes que só têm o sistema público para recorrer.
As operadoras filantrópicas de saúde se diferem dos demais planos por seu viés social, que, por sua natureza jurídica, em caso de um eventual superávit, o montante é reinvestido na própria instituição.
DESAFIOS
Um dos maiores desafios da Saúde Suplementar Filantrópica é garantir acesso à população, qualidade do atendimento e sustentabilidade das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos.
As operadoras devem investir na rede de atendimento ao cliente, aprimorar as relações com os prestadores de serviço e criar mecanismos para aumentar o acesso a informações aos seus beneficiários, investindo em ações que ampliem a transparência em relação a sua atuação no mercado.
Com a defasagem de quase duas décadas da tabela de pagamentos dos procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) e o subfinanciamento crônico do setor público, as Santas Casas e os hospitais filantrópicos constituíram seus próprios planos de saúde como uma forma alternativa de aumentar a receita, ajudando as instituições a prestarem seus serviços à população e colaborando para que o SUS consiga atender aos pacientes que só têm o sistema público para recorrer.
As operadoras filantrópicas de saúde se diferem dos demais planos por seu viés social, que, por sua natureza jurídica, em caso de um eventual superávit, o montante é reinvestido na própria instituição.
OPERADORAS FILANTRÓPICAS associadas
- Atualmente, a CMB possui 47 operadoras associadas.
LINHA DO TEMPO
O anseio e as iniciativas da CMB e do setor filantrópico para um departamento atuante no mercado de saúde suplementar é antigo.
a CMB instituiu um Departamento visando a constituição de uma rede de planos parceirizados ou credenciados;
No mesmo ano, foi realizado o “1º Congresso Brasileiro de Planos de Saúde da CMB”, em São Paulo;
a CMB formalizou o regulamento do Departamento de Operadoras de Planos de Saúde (DEOPS - Sistema de Atendimento em Rede da CMB);
a CMB instituiu o Conselho de Governança, a fim de desenvolver linhas de atuação executivas e operacionais, composto, entre outros, pela Diretoria Institucional de Saúde Suplementar, com atribuição de orientar esforços em assuntos pertinentes ao relacionamento das entidades filantrópicas junto à ANS;
o departamento de Saúde Suplementar da CMB institui um grupo de trabalho a fim de discutir as principais necessidades e pleitos do setor, especialmente na estruturação de uma rede integrada de urgência e emergência;
houve o engajamento das operadoras filiadas a CMB para a construção de uma rede integrada de atendimento, reforçando ainda mais a construção de uma rede filantrópica /sem fins lucrativos de abrangência nacional...
A REDE CMB SAÚDE SUPLEMENTAR
Em 24 de junho de 2021, foi aprovada na 201ª reunião do Conselho de Administração, a criação da rede CMB Saúde Suplementar.
Sua composição inicial é formada por Operadoras filantrópicas ou sem fins lucrativos associadas à CMB, Sendo previsto para um momento posteriormente, o ingresso das Santas Casas e Hospitais sem fins lucrativos, visando cobrir os vazios assistenciais no País, reforçando a magnitude do segmento e garantindo a qualidade do atendimento prestado em defesa da vida.
A rede tem por objetivo principal o oferecimento de suporte de retaguarda assistencial em atendimentos de urgência e emergência às operadoras filantrópicas e/ou sem fins lucrativos associadas à CMB, para atendimento eventual – não continuado – dos beneficiários das operadoras aderentes, nos eventos que estes porventura demandarem quando estiverem em trânsito em locais situados fora da área de cobertura assistencial delimitada nos respectivos planos.A integração dos atendimento, por ser operacionalizado no âmbito dos serviços associativos ofertados a suas associadas pela CMB, não integra a natureza do produto de Saúde contratado, sendo relação unicamente acessória entre a operadora e seus beneficiários, na forma dos respectivos contratos e regulamentos, sem ampliação de sua abrangência geográfica e área de atuação.
REMUNERAÇÃO/INGRESSO
- A remuneração dos serviços executados terá com base os custo dos serviços prestados, que equivale ao valor praticado pelas operadoras aos seus próprios beneficiários, acrescido de uma taxa de 10%.
- O ingresso das operadoras e hospitais sem fins lucrativos à CMB SAÚDE SUPLEMENTAR se dará por meio de Termo de Adesão, a ser formalizado entre Operadoras (ou Hospital) e a CMB.
- Na ocorrências de eventuais impasses ou havendo a necessidade de alguma mudança nas condições previstas no regulamento, será constituído um Comitê específico, de composição paritária entre Operadoras, Hospitais e pela Diretoria da CMB.
OPERADORAS QUE INTEGRAM A REDE CMB SAÚDE SUPLEMENTAR
Hoje a Rede CMB Saúde Suplementar possui 30 operadoras.
Diretor Institucional
SIMONEI BONATO
Diretor Institucional de Saúde Suplementar da CMB
saudesuplementar@cmb.org.br
Diretor Institucional
SIMONEI BONATO
Diretor Institucional de Saúde Suplementar da CMB
saudesuplementar@cmb.org.br
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